terça-feira, 13 de março de 2012

Juventudes do PPS, PSDB e DEM farão mobilização dia 09 de abril pelo julgamento do mensalão

As juventudes do PPS, PSDB e DEM vão organizar no dia 09 de abril, em Brasília, uma mobilização nacional para pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal) a julgar, ainda no primeiro semestre de 2012, o caso do mensalão. Segundo a coordenadora Política da JPS (Juventude Popular Socialista), Raquel Dias, a pressão faz parte da estratégia de combate à corrupção definida pela entidade.

O ato público, em frente ao Supremo, será antecedido de manifestações estaduais em todo o Brasil, marcadas para o dia 31 de março. Os horários e locais dos eventos serão definidos nos próximos dias.

Para Raquel, o julgamento do caso, que se arrasta há sete anos, tem de ser realizado o mais rápido possível pelo STF para que os acusados da quadrilha do mensalão não fiquem impunes. O esquema, montado no primeiro mandato do governo Lula, consistia no desvio de dinheiro público para a compra de apoio de deputados e partidos.

“A demora só aumenta a dúvida sobre uma decisão do Supremo pela condenação dos envolvidos no maior escândalo do governo do PT”, afirma a dirigente da JPS. Ela argumenta que o julgamento do caso pelo STF, como foi a decisão pela validação da Lei da Ficha Limpa, reforça as iniciativas de combate à corrupção no país.

Segundo coordenador de Comunicação da JPS, Tiago Bernardino, juntas, as juventudes dos três partidos de oposição têm condições de aumentar a mobilização pelo julgamento do mensalão. “Queremos somar forças com os partidos de oposição nesta pressão para que o STF decida o caso de uma vez por todas, ainda no primeiro semestre deste ano, para que os acusados não sejam beneficiados com a prescrição de penas”, afirmou.

Entenda o caso

O mensalão foi denunciado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) em 2005. O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu,  foi apontado como chefe do esquema, que consistia em pagamento de propina para que parlamentares votassem projetos de interesse do governo no Congresso Nacional. Dos 39 réus do caso, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a condenação de 36 em julho do ano passado. Dentre os acusados estão parlamentares, ex-ministros, o publicitário Duda Mendonça e o empresário e publicitário Marcos Valério.

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