Planejamento Anual da JPS
Coordenação de Movimentos Sociais
1ª fase
A JPS Brasil não possui trabalhos específicos na área de movimentos sociais, entretanto, temos militantes em vários movimentos: Evangélicos, ambiental, GLBTT, na internet (WEB militância) e principalmente no movimento estudantil. Precisamos inicialmente saber quantos somos, onde estamos organizados e em quê nos identificamos para a partir daí começar a desenvolver políticas específicas para cada faixa de movimentos sociais, e também estabelecermos uma meta de crescimento mínimo.
Sabemos que existem lutas urgentes que a JPS deve enfrentar junto a sociedade, por esse motivo não reduziremos nossa atuação a este documento, mas precisamos entender que se não houver organização prévia de nossas ações corremos o risco de cair nas mãos de movimentos organizados que não estão necessariamente comprometidos com nossos ideais.
2ª fase
Nossa maior meta é o desenvolvimento de cartilhas e documentos que guiarão nossa atuação nos movimentos sociais, para isso precisaremos desenvolver fóruns e discussões online ou presenciais para permitir a participação dos nossos membros e o intercâmbio da JPS com outras entidades, além do ganho de mais militantes.
SOBRE O CONSELHO DE MOVIMENTOS SOCIAIS
Um dos maiores ganhos que pretendo conseguir é a criação do Conselho de Movimentos Sociais.
Ele será formado por uma comunidade online de membros da JPS, terão participação todos os coordenadores estaduais ou municipais de movimentos sociais, e militantes que tenham atuação nos movimentos sociais, dos mais variados movimentos, sem limitação ou quantidade de membros por estado ou movimento, em lista divulgada nas redes da JPS.
Este conselho não terá caráter deliberativo sobre as ações da JPS, mas auxiliará a coordenação de movimentos sociais na construção e realização de suas ações, de sua política durante os dois anos de mandato.
As reuniões ocorrerão online ou presenciais sempre que convocadas.
SOBRE NOSSA ATUAÇÃO NO MOVIMENTO ESTUDANTIL
Precisamos discutir nossa atuação no movimento estudantil de forma ampla e aberta, queremos trabalhar junto a este para dar representatividade aos estudantes e construir políticas sérias para a educação. O movimento estudantil já foi, nas últimas décadas do século passado, uma importante ferramenta de mobilização e conscientização de massas, mas que hoje sobrevive dos fantasmas do passado e da cooptação do presente, em suas maiores entidades, por partidos políticos que retiram destas entidades sua independência e autonomia para construir suas políticas.
UNE, UBES e outras entidades a nível nacional ou local que não representem exclusivamente os estudantes, não tem nosso apoio. Essas entidades precisam retornar à função pelas quais foram criadas, ou seja, representar única e exclusivamente os interesses da classe estudantil, e nós lutaremos em nossa gestão para que isto se torne uma realidade, mas só conseguiremos atingir nossos objetivos se fizermos um planejamento estratégico, e construirmos um plano para a educação e para o movimento estudantil.
Atuar nessas entidades, e ir a congressos, sem saber o que queremos e como faremos para chegar lá é somar com outros tão desorientados como nós, afinal, “para quem não sabe para onde ir, qualquer lugar serve”. Entraremos nessas entidades para radicalizar a forma como o movimento estudantil é construído hoje, não podemos aceitar sermos apenas partícipes de uma entidade morna, que não representa os estudantes, ou entraremos em entidades verdadeiramente representativas, ou não entraremos em entidade nenhuma.
O calendário congressual das entidades estudantis entrará no nosso planejamento para que possamos construir um calendário específico para o movimento estudantil nos estados e nacionalmente.
Dentro da construção de um plano para a educação, pretendo participar do Fórum Social Mundial, no Grupo de Trabalho sobre Educação, que acontecerá em Porto Alegre (RS) entre os dias 24 e 29 de Janeiro. Com base nesse Fórum construiremos um pré-projeto para a educação, que será finalmente discutido em um Encontro Nacional da JPS, no meio do ano.
UMA JUVENTUDE SUSTENTÁVEL
Falar em ambiente e sustentabilidade não é tocar simplesmente no assunto da moda, mas falar de uma necessidade urgente para todas as sociedades.
No Brasil, a diferença entre desenvolvimento e preservação é absurda, precisamos mais do que nunca trabalhar projetos e discussões imediatas para as cidades tornarem-se sustentáveis, desenvolvendo a mentalidade de que não existe desenvolvimento sem pensar no ambiente.
O PPS em 2011 deu um importante passo nesse sentido com a criação do núcleo sócio-ambiental durante o XVII Congresso nacional, mas precisamos aumentar incentivos e conversas nesse sentido, e exigir dos nossos parlamentares que tomem posição de acordo com nossa política. Ter uma bancada 70% ruralista em Brasília é motivo de sobra para realizarmos um fórum interno só para este assunto. Em conversas últimas constatei, junto a um dos coordenadores do núcleo sócio-ambiental do PPS, a possibilidade de reunirmos as maiores lideranças no assunto no Brasil em um fórum que será convocado e construído pela juventude.
A realização desse fórum em ano de eleições, e chamado pela JPS será um marco na história da sustentabilidade no Brasil, nesse aspecto os meses de Junho a Setembro e a região Norte são estratégicos.
3ª fase
2012 será ano de eleições municipais, onde provavelmente dos meses de Junho a Outubro nossa atuação será reduzida, por esse motivo esse período será utilizado para recolhermos o que for produzido por nossos fóruns e congressos para produzirmos cartilhas e documentos da JPS para os Movimentos Sociais.
O incentivo a candidatos da JPS pode ser aumentado com a criação de um selo para os candidatos, chamado “candidato da JPS”. A partir da produção dos documentos da JPS, faremos uma cartilha e um termo de compromisso, sendo aferido aos candidatos que assinarem um selo, e juntamente a este um material para incentivar a participação de mais pessoas nesse projeto.
Findadas as eleições, os meses de outubro a dezembro servirão para fazermos o diagnóstico de nossa atuação, recensear a nossa militância, checar nossa meta de crescimento e fazer um novo planejamento para 2013.
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