OUSAR LUTAR! OUSAR
VENCER! – PPS/JPS RUMO Á 2014
A juventude passa hoje por mudanças profundas em suas formas de agir,
participar, interagir com a sociedade a globalização do mundo nos mostra a
igualdade de lutas para a manutenção ou promoção de direitos “antigos” e
fundamentais: liberdade, igualdade, democracia, justiça, solidariedade e
trabalho. E acrescentar os valores do novo século: cidadania, direitos,
laicismo, inovação, integração, multiculturalismo, oportunidades, segurança,
sustentabilidade, meritocracia do saber, consciência do individuo, integração
mundial, interdependência, paz e segurança. Valores, todos eles, consagrados na
Constituição de 1988.
Passamos por novos desafios do que chamamos de democracia representativa
quando vemos que é cada vez mais obvio o abismo existente entre
“representantes” e “representados”, com o advento das interfaces colaborativas
sendo cada vez mais usadas e cobradas pelo o que convencionamos chamar de
“poder publico” a democracia participativa se torna cada vez mais presente em
debates diários da sociedade e a juventude com sua curiosidade e vontade de
aprender e de participar se torna mais uma vez a mola propulsora do que será
mais um dos importantes passos para que tenhamos um povo cada vez mais ciente de
seu papel de fiscalizador cidadão entre o que é feito e o que tem que ser feito
para promover o bem estar de tod@s.
Nossa juventude deixa de ser unilateral para defender o conceito de “juventudes”
respeitando as pluralidades existentes entre as varias formas de organização
dos novos tempos, não podemos crer em politicas publicas que não sejam
interligadas a todas as questões que regem a sociedade, acreditamos que
defender a juventude é defender a sociedade brasileira, por isso nosso repudio
com sistemas de repressão deficientes, educação posta como doutrinação e não
como aprendizagem coletiva e emancipatória e que enxergue em nos jovens mão de
obra barata e não fomentadora de inovações no mundo do trabalho. Repudiamos uma
sociedade que ao invés de um planejamento serio para sua juventude pensa em
medidas paliativas para resultados aparentemente satisfatórios, porém com
resultados em longo prazo que podem ser desastrosos ao nosso país.
Defendemos o principio de que a liberdade de cada um será tão mais eficaz
quanto mais os direitos de todos sejam garantidos e respeitados. E sabemos que
a conquista de novos direitos pode ser efêmera, se não declararmos uma ética
pública compartilhada, permitindo aos brasileiros adquirir um maior sentido de
suas ações, atividades ou funções.
Assim pactuamos na defesa da de nossa Constituição Federal e em sua
aplicabilidade sem restrições para que os direitos adquiridos e nela garantidos
sejam além de referencia no mundo, solução para vários de nossos problemas de
igualdade social, é preciso garantir ao brasileiro comum que ele tenha ciência
de seus direitos, assim como de seus deveres, não nos interessa que nossos
cidadãos permaneçam na inércia sem esse conhecimento fundamental,
comportando-se como se ele não existisse, essa “ignorância cidadã” só interessa
aos que querem manter domínio sobre a massa e para isso nossa constituição
cidadã e o exercício da mesma não esta na grade curricular de nossos pequenos,
não é utilizada e nenhum sistema de repasse de conhecimento a não ser o que
doutrina magistrados para que saibam as punições e brechas que possam utilizar
em sua profissão.
Vivemos em um estado de calamidade publica no tocante ao uso de drogas
pelo segmento de juventude assistimos horrorizado, um mal que não escolhe sexo,
cor, religião, nem tão pouco classe social, sem saber como agir, pensamos em
medidas extremas como as internações como primeira alternativa embora em sua
maioria uma alternativa elitista já que as clinicas publicas são poucas, não
vemos trabalho que invista no fortalecimento de nossas fronteiras
interestaduais e internacionais para coibir a entrada de drogas no país, não
vemos medidas de recuperação social da instituição familiar como base social
primeira para nossas crianças e jovens, não vemos um planejamento que integre á
sociedade aos 03 poderes que integram a republica, judiciário, legislativo e
executivo para fomentação de um programa eficaz que promova não só o numero de
vitimas das drogas mas a ressocialização real dos que se tornam dependentes dela,
estando sempre atrás do tempo e das vidas ceifadas pelo maior mal de nossa
década á drogadição de nossa juventude.
Somos defensores da democracia participativa, mas não apenas restringida
ao uso da rede mundial de computadores, mas a participação dos cidadãos em
redes no campo real, além do virtual ,seja ela, através de ações do terceiro
setor, organizações comunitárias, conselhos paritários instituídos pelo
executivo entre tantas outras formas de se promover a democracia participativa.
Vemos a rede mundial de computadores como ferramenta fundamental para que com a
implantação de interfaces cada vez mais colaborativas junto ao poder publico
torne transparentes as ações promovidas nas esferas governamentais, além de
possibilitar uma aproximação jamais vista entre sociedade e governos.
Não compactuamos com aparelhamento de nenhuma instituição de organização
civil pelos partidos sejam eles o movimento estudantil, os sindicatos, o
terceiro setor, tão pouco as áreas técnicas do sistema de poder: executivo,
legislativo e judiciário isso engessa essas instituições fazendo com que seu
poder de critica, luta e defesa do que julgam melhor para a sociedade seja restringida
a ordem de quem os aparelha. Defendemos formas de atuação autônomas, que as
representações nessas instituições não sejam ligadas a indicações partidárias,
mas com a defesa de ideias em comum com o que necessita a classe a ser
defendida, cremos em uma aprendizagem coletiva em bases municipais, na formação
de associações de bairros, no fomento de grêmios livres, na defesa de uma
reforma sindical, a inserção dos partidos nesses locais não deve ser de
tutelamento mais de mostrar suas crenças democráticas e aprender com o
conhecimento oferecido na troca de experiência. Acreditamos portanto que
devemos ter posicionamentos firmes e não nos colocar na oposição ou situação a
quem quer que seja quer por motivos outros, que não, a defesa de nossas idéias.
Somos uma juventude que defende o conceito de sociedade sustentável não
por que este tema esta em voga no momento,
mais por nossas defesas da sociedade do conhecimento que inclui a defesa de uma
sociedade que cuide do ambiente em que vive, aprendendo a defendê-lo de seu pior
inimigo: O homem. Para isso temos a certeza que debates sérios e responsáveis
devem ser promovidos para estimular, alertar e fomentar uma consciência
sustentável em cada um de nos com medidas que promovam resultados a curto,
médio e longo prazo não nos restringindo a medidas emergências, mas em uma
agenda programática com o tema.
Passamos por um momento de
descrença na politica partidária assim como no sistema de democracia
representativa devido à exposição cada vez maior de um sistema podre de corrupção
que tira diariamente recursos que deviam ser aplicados em melhorias para o
Brasil, mas não podemos cair na infantilidade de julgar que o problema da
corrupção é algo setorizado na democracia representativa, os desvios de conduta
que cada ser humano esta sujeito a cometer e as inúmeras “desculpas” que pode
arranjar para tal comportamento pode ser muito mais viral do que a forma de
organização política, o enfraquecimento dos partidos com alianças fisiológicas,
ajuda e muito na crise de militância partidária, além do que a forma de atuar, militar, lutar das pessoas
mudou e os partidos que quiserem sobreviver terão que se adaptar com um
militante, eleitor e cidadão muito mais antenado e com vontade de participar e questionando antigas estruturas fechadas e
piramidais que não comportam mais nossos anseios de sermos protagonistas de
nosso tempo. Defendemos como uma juventude partidária uma profunda reflexão
sobre uma maior transparência nas ações dos partidos, uma interação com os detentores
de mandatos e o corpo da sociedade, um sistema de consulta pratico e claro
sobre as finanças e atividades dos partidos, além é claro da contribuição
social que os partidos devem dar através de ações que fomentem, defendam e
promovam o sistema de democracia no país.
Somos defensores radicais que o PPS tem que se colocar como uma
alternativa concreta para o Brasil, temos em nosso DNA, lutas, conquistas e a capacidade de entender
as mudanças do mundo contemporâneo e suas novas demandas. O PPS deverá
apresentar um projeto de
esquerda, reformista e democrático para que possamos congratularmos com os que cansaram
na falsa polarização criada pela alternância de poder entre PSDB e PT, oferecer
esse novo projeto de sociedade é nosso dever como defensores da democracia, não
podemos mais aceitar que a sociedade brasileira fique como coadjuvante quando
são os atores principais nesses processos eleitorais e dar a oportunidade de o
eleitor escolher para além desses dois exauridos modelos de governança.
Deveremos ser claros em nossas propostas se quisermos ganhar á confiança do
povo brasileiro com base em programas de governos sólidos e concretos para além
dos marqueteiros. Por isso acreditamos que o PPS tem a missão de ter candidatos
comprometidos com nossas bandeiras onde tivermos a possibilidade em 2012,
fazendo com que a escolha desses candidatos nas convenções eleitorais vá além
dos quesitos financeiros e capacidade de votos, que nossos candidatos sejam escolhidos
principalmente por seus projetos e defesas que englobem nosso pensamento de
sociedade justa e preparar terreno para que em 2014 tenhamos uma candidatura
própria para presidente do Brasil.
Raquel Dias Coord. Política - JPS
Brasil.