segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PARA CARMEN ZANOTTO, CONGRESSO NACIONAL NÃO PODE PARAR NO PERÍODO ELEITORAL

A deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC) afirmou, nesta segunda-feira (06), que o Congresso Nacional não pode paralisar suas atividades devido às eleições municipais. Zanotto destacou que a Câmara e o Senado precisam, e devem, votar projetos importantes que já se encontram prontos para serem analisados. A parlamentar também criticou a atuação do governo federal em relação a prevenção de desastres naturais.

Enfermeira de profissão, Carmen Zanotto adiantou que continuará lutando por melhorias na área da saúde. Ela lembrou que a Casa precisa aprovar com urgência as propostas que garantem a jornada de trabalho de 30 horas para os profissionais de enfermagem e o piso salarial para os agentes comunitários de saúde. A deputada disse também que batalhará por mais recursos para o setor. Ela ressaltou a necessidade de regulamentar a nova distribuição dos royalties do petróleo e o Código Florestal.

“A pauta deste ano está bastante intensa e acredito que conseguiremos produzir mais do que fizemos em 2011. As eleições municipais não podem atrapalhar este processo. Sabemos que muitos parlamentares se voltarão para as suas bases durante o processo eleitoral, mas precisamos definir uma metodologia de trabalho para não prejudicar as atividades por aqui (na Câmara). Temos muitas coisas importantes para resolver e não podem aguardar mais”, disse.

Desastres ambientais


Zanotto aproveitou para cobrar, do governo federal, uma postura mais séria frente aos desastres naturais que atingem anualmente o país. Para ela, o Executivo deveria investir mais na prevenção de tragédias e não apenas em ações emergenciais. Ela lembrou que muitas cidades aguardam recursos federais para desenvolver projetos que já se encontram prontos para serem executados.

“Precisamos que esses recursos sejam liberados o mais rápido possível. Não adianta gastar grandes somas de dinheiro em ações de emergência. É necessário que o dinheiro seja aplicado também em obras de prevenção. Não podemos mais perder vidas por falta de recursos ou pelo seu não uso. Os desastres sempre existirão, mas podemos minimiza-los de forma significativa. Precisaremos de mais perdas humanas e prejuízos financeiros para nos conscientizarmos que algo, nesse sentido, precisa ser feito?”, questionou.



Por: Roberto Emerich
Em: www.pps.org.br

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